VILA SANTANA |
BIOGRAFIA
Borba Gato (1649-1718) foi um dos mais célebres bandeirantes paulista. Descobriu as minas de Sabará em Minas Gerais. Participou da importante expedição chefiada por Fernão Dias Paes, em busca das esmeraldas. Foi responsável pela morte de Castelo Branco, fidalgo espanhol enviada ao Brasil para inspecionar as minas descobertas. Temendo ser preso foi obrigado a se refugiar no sertão, onde passou dezessete anos vasculhando a região das atuais cidades de Sabará e Caeté, nas proximidades do rio das Velhas em Minas Gerais, onde acabou encontrando as famosas minas de Sabará.
Borba Gato (1649-1718) nasceu em São Paulo. Era filho de João de Borba Gato e Sebastiana Rodrigues. Casou-se com Maria Leite que era filha do também bandeirante Fernão Dias. Fez parte da expedição chefiada por Fernão Dias, em busca de esmeraldas. No final da expedição ao pressentir que ia morrer, Fernão Dias entregou o destino da expedição a seu genro Manuel Borba Gato.
Terminada a expedição que havia descoberto as pedras verdes, a caravana voltava para a vila e encontrou Rodrigo Castelo Branco, um espanhol a serviço de Portugal, na fiscalização da minas. Garcia Paes, filho de Fernão Dias Paes, entregou as jazidas a Castelo Branco, que tomaria posse da mina. A medida provocou protestos de Borba Gato.
Castelo Branco foi morto e Borba Gato responsabilizado. Correndo o risco de ser preso, fugiu para o sertão, onde passou dezessete anos procurando ouro nas atuais cidades de Sabará e Caeté, nas proximidades do Rio das Velhas em Minas Gerais, onde acabou encontrando grande filão de ouro.
O Governador do Rio de Janeiro, Artur de Sá, quando soube da descoberta do ouro, negociou com Borba Gato, sua liberdade em troca da informação onde estavam as grandes pepitas. Novas descobertas foram surgindo e a região viveu o apogeu do ciclo do ouro. Organizadas administrativamente em distritos, coube a Borba Gato a superintendência do distrito do rio da Velhas.
A vinda de portugueses e luso-brasileiros que se instavam na região aumentou consideravelmente e não agradou aos paulistas que exigiam que as terras mimeiras fossem concedidas apenas aos habitantes de São Paulo. Essa invasão separou os mineradores em dois grupos. De um lado os paulistas chefiados por Borba Gato e do outro lado os invasores, chamados de emboabas, chefiados pelo português Manuel Nunes Viana.
Vários incidentes vieram acirrar a concorrência entre os grupos, entre eles duas mortes. Borba Gato abandonou seu posto de só retornou quando D.João concedeu anistia para todos os envolvidos no conflito. Os chefes emboabas foram intimados a deixar as minas e Borba Gato volta ao posto de superintendente das minas do distrito do Rio das Velhas.
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