segunda-feira, 28 de outubro de 2013

LITUÂNIA

JD GUADALAJARA
 
 
Lituânia (em lituano Lietuva), oficialmente República da Lituânia (em lituano Lietuvos Respublika), é uma das três repúblicas bálticas. Limita a norte com a Letônia, a leste e a sul com a Bielorrússia, a sul com a Polônia, a sul e a oeste com o enclave russo de Kaliningrado e a oeste com o Mar Báltico. Sua capital é a cidade de Vilnius, no leste do país. Outras cidades importantes são Kaunas e Klaipėda. É um dos países-membros da União Europeia (UE).
 
Mencionada pela primeira vez a 14 de Fevereiro de 1009, a Lituânia cresceu até se tornar numa nação relevante na Idade Média. Considera-se que a data de constituição do estado é a da coroação oficial do rei Mindaugas, a 6 de Julho de 1253 em Voruta/Vilnius, que uniu os duques lituanos rivais numa nação e estado. Em 1241 de 1259 de 1275 e 1277 o reino foi alvo de reis mongóis vindos da Horda de Ouro. Em 1385 uniu-se à Polónia em união pessoal quando o rei lituano Jogaila (Jagiello, em idioma polaco) foi coroado rei da Polónia. Em 1569, a Polónia e a Lituânia formaram a Comunidade Polaco-Lituana. Com a união com a Polônia, a Lituânia transformou-se num reino independente e multi-étnico que na sua máxima extensão, no século XV, ocupou a maior parte da Europa de Leste desde o mar Báltico até ao mar Negro. Esta união manteve-se até às partições da Polónia em 1795, quando a própria Lituânia foi anexada pela Rússia Imperial.
 
A Lituânia restabeleceu a sua independência a 16 de Fevereiro de 1918. Em seguida, envolveu-se em disputas territoriais com a Polónia (acerca da capital, Vilnius, e da Lituânia Oriental então ocupadas pelos polacos) e com a Alemanha (acerca de Klaipėda). Foi anexada pela União Soviética em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial graças a um pacto secreto germano-soviético assinado pelos ministros dos negócios estrangeiros dos dois países, Ribbentrop e Molotov (Pacto Molotov-Ribbentrop).
 
O período socialista terminou depois da chegada da glasnost e a Lituânia, liderada pelo movimento pela independência Sajūdis, anticomunista e anti-soviético, proclamou a independência a 11 de Março de 1990. Foi a primeira república soviética a fazê-lo, embora as forças soviéticas tivessem sem sucesso tentado suprimir a revolta independentista até Agosto de 1991, o que iria levar ao desmembramento da própria União Soviética. As últimas tropas russas saíram do país a 31 de Agosto de 1993 — antes mesmo que da Alemanha Oriental.
 
A 4 de Fevereiro de 1991, a Islândia tornou-se o primeiro país a reconhecer a independência da Lituânia e a Suécia foi o primeiro país a abrir uma embaixada no país. Os Estados Unidos e vários outros países ocidentais nunca reconheceram as reivindicações da URSS sobre a Lituânia.
 
A Lituânia foi admitida nas Nações Unidas a 17 de Setembro de 1991. A 31 de Maio de 2001, o país tornou-se o 141º membro da Organização Mundial do Comércio. Desde 1988, a Lituânia tem procurado estreitar os laços com o ocidente e a 4 de Janeiro de 1994 tornou-se o primeiro estado báltico a pedir a entrada na NATO, sendo convidada a iniciar as negociações a 21 de Novembro de 2002 e tornando-se membro de pleno direito a 29 de Março de 2004. A 1 de Fevereiro de 1998, o país tornou-se Membro Associado da União Europeia, a 16 de Abril de 2003 assinou o Tratado de Adesão à UE, a 11 de Maio de 2003 91% dos eleitores aprovaram em referendo a adesão à União e a 1 de Maio de 2004 tornou-se membro da UE, regressando ao velho objetivo proclamado em 1254 pelo rei Mindaugas de se tornar parte do ocidente e da Europa.

 

VASCO DA GAMA

VL PROGRESSO
 
Terceiro filho de dom Estêvão da Gama e Isabel Sodré, que pertenciam à nobreza de Portugal, Vasco da Gama foi inicialmente destinado à vida eclesiástica, mas preferiu trocá-la pela carreira militar e pela navegação.
 
Na verdade, pouco se sabe sobre a vida de Vasco da Gama antes de ser nomeado capitão-mor da frota que descobriria o caminho marítimo para as Índias. Aliás, a nomeação cabia a seu irmão mais velho, Paulo, que cedeu-lhe o lugar, contentando-se em comandar uma das embarcações da esquadra.

Vasco da Gama deixou Lisboa em 8 de julho de 1497, dobrou o Cabo da Boa Esperança em 18 de novembro, mas só atingiu a Índia em maio do ano seguinte, quando aportou em Calicute, enfrentando hostilidade do governante local. A viagem de volta teve início em 5 de outubro. Dos 155 homens que partiram, só 55 chegaram a Lisboa. Entre os mortos, estava Paulo da Gama, o irmão de Vasco.

Recebido em triunfo pelo rei, Vasco da Gama recebeu o título de dom, de "Almirante dos Mares da Arábia, Pérsia, Índia e de todo o Oriente" e uma pensão de 300 mil réis anuais para ele e seus descendentes. Em 1502, obteve o comando de sua segunda viagem à Índia. Dessa vez, tinha o dever de estabelecer feitorias e entrepostos comerciais na África e na Índia e revidar os maus tratos sofridos pela esquadra de Cabral, que lá chegara em fins de maio de 1500, e perdera 40 marinheiros em combate com o rei de Calicute.

Vasco da Gama bombardeou Calicute por dois dias e duas noites até submetê-la. Fez aliança com os reis de Cochim e Cananor, mas impondo condições comerciais favoráveis aos portugueses. Regressou então a Portugal, onde chegou a 10 de novembro de 1503, com as caravelas carregadas de especiarias. O Império comercial português acabava de nascer.

Durante os anos seguintes, rico e poderoso, casou-se com dona Catarina de Ataíde, com quem teve sete filhos. Recebeu o título de Conde da Vidigueira. Em 9 de abril de 1524, a pedido de dom João 3º. (filho de dom Manuel, o rei que governara durante os descobrimentos da rota das Índias e do Brasil), Vasco da Gama empreendeu uma terceira viagem ao oriente, na qualidade de Vice-rei da Índia. Tinha como dever organizar a administração portuguesa e pôr fim aos abusos e desmandos dos fidalgos portugueses que cuidavam das feitorias.

Governou apenas três meses, mas logo contraiu uma doença infecciosa que o matou na véspera do natal daquele ano. Seu corpo foi transladado a Portugal e, atualmente, encontra-se enterrado no mosteiro dos Jerônimos, onde também se encontram os restos mortais de Camões, o poeta que imortalizaria em "Os Lusíadas" a primeira viagem de Vasco da Gama.

domingo, 13 de outubro de 2013

EVARISTO DA VEIGA


VL JARDINI
 
BIOGRAFIA

Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1799 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 1837) foi um poeta, jornalista, político e livreiro brasileiro. Autor da letra do hino da independência (1822) com o título de Hino constitucional brasiliense.
 
Estudou no Seminário de São José, que deixou para trabalhar na livraria do pai, e mais tarde montou a própria livraria. Era o segundo dos três filhos do casal luso-brasileiro, um professor régio de primeiras letras na freguesia de São Francisco Xavier do Engenho Velho, o português Francisco Luís Saturnino Veiga, que chegara ao Brasil aos 13 anos e foi soldado miliciano na paróquia de Santa Rita, no Rio de Janeiro, comerciante de livros e pesquisador, e de sua esposa, a brasileira D. Francisca Xavier de Barros.
 
Teve grande influência do pai e destacou-se como estudante no Rio de Janeiro. Aprendeu francês, latim, inglês, cursou aulas de retórica e poética e estudou filosofia e adquiriu interesse por jornalismo ao visitar as oficinas da Impressão Régia, nos porões do palácio do conde da Barca.  Sem condições de partir para a Universidade de Coimbra, cobriu seu interesse de aprender, lendo em primeira mão os livros que seu pai trazia da Europa para comercializar na livraria.
 
Projetou-se na vida nacional com sua participação no jornal bissemanal Aurora Fluminense, lançado ainda na época de D. Pedro I (1827), no qual chegou a ser redator único. A publicação, prestigiada pela seriedade, tratava de temas essencialmente políticos, como a defesa da liberdade constitucional, do sistema representativo e da liberdade de imprensa, além das críticas ao autoritarismo de D. Pedro I, mas mantendo uma posição de equilíbrio durante as crises que precederam a abdicação do imperador.
 
Elegeu-se (1830) deputado por Minas Gerais, província que embora defendesse por mais dois mandatos, só conheceria seis anos depois (1836). Apesar da atividade política, não modificou os hábitos, continuando livreiro, nem utilizando sua participação na imprensa para promoções pessoais.
 
Com a vitória liberal, Evaristo da Veiga desenvolveu intensa atividade política e apoiou a lei de junho (1831) que regularizou a situação da regência. Destacou-se como um dos principais membros da Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional, de grande influência na época. Apoiou o governo de Feijó, onde se tornou, consensualmente, chefe do Partido Moderado, os  chimangos, em oposição ao Restaurador, os caramurus.
 
No auge de sua divergência com os Andradas, foi vítima de atentado (1832) cujo autor se disse contratado por um correligionário de José Bonifácio. Concentrou seus esforços na elaboração do ato adicional (1834) e viu vitoriosa sua tese segundo a qual só à Câmara dos Deputados, e não ao Senado, cabiam atribuições constituintes. Patrono da cadeira nº 10 da Academia Brasileira de Letras, morreu no Rio de Janeiro RJ, com apenas 37 anos de idade

FRANCISCO PRESTES MAIA

JD PAULISTANO
 
BIOGRAFIA
 
Francisco Prestes Maia, filho de Manuel Azevedo Maia e de Carolina Prestes, nasceu no dia 19 de março de 1896 na cidade de Amparo, estado de São Paulo. Em 1917, formou-se engenheiro civil pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo. No ano seguinte, montou um escritório de negócios imobiliários e, ao mesmo tempo, começou a trabalhar na Secretaria de Viação e Obras Públicas do governo estadual, ingressando na comissão que projetou e construiu obras urbanísticas na capital.
 
Foi chefe da Secretaria de Viação e Obras Públicas da Prefeitura de São Paulo de 1926 a 1930, quando elaborou um plano de reestruturação da cidade. Foi professor da Escola Politécnica durante dez anos, tendo elaborado planos de urbanização para Recife e para as cidades paulistas de Campos do Jordão, Santos e Campinas.
 
Em 1938 foi nomeado prefeito da capital paulista pelo então interventor federal no estado Ademar de Barros. Permaneceu no cargo até 27 de outubro de 1945, dois dias antes da queda do Estado Novo. Como prefeito da capital paulista promoveu uma transformação profunda na estrutura da cidade realizando grandes obras. Retornou à vida pública em 1950 como candidato ao governo do Estado pela UDN, porém não saiu vitorioso. Nas eleições de 1954, voltou a concorrer ao governo paulista com apoio interpartidário articulado pelo governador Lucas Nogueira Garcez e, novamente, não conseguiu se eleger.
 
Em 1957, foi indicado por Jânio Quadros à candidatura de prefeito da capital, embora as convenções partidárias tenham optado pelo candidato Ademar de Barros. Nas eleições para a prefeitura de São Paulo em 1961 saiu vitorioso com o apoio do governador do estado Carvalho Pinto. Como prefeito, empenhou-se a fundo na melhoria das finanças do município, mas não conseguiu alcançar o desempenho do mandato anterior por falta de recursos. Prestes Maia foi mantido no cargo depois do golpe militar em 1964 com o apoio do governador paulista Ademar de Barros.
 
Membro do Instituto de Engenharia, da Sociedade de Arquitetura de Lisboa e da Sociedade de Arquitetos do Uruguai escreveu diversos trabalhos sobre urbanismo para a revista Investigações.
 
Algumas obras: Estudo de um plano de avenidas para a cidade de São Paulo (1930); São Paulo, metrópole do século XX (1942); O plano urbanístico da cidade de São Paulo (1945); Plano regional de Santos (1950); Insolução escolar.
 
Faleceu no dia 24 de abril de 1965, na cidade de São Paulo.

CARAMURÚ

VL LEÃO
 
BIOGRAFIA
 
Diogo Álvares Correia (Viana do Castelo, Portugal, c. 1475 — Tatuapara, Bahia, 5 de outubro de 1557) foi um náufrago português que passou a vida entre os indígenas da costa do Brasil e que facilitou o contato dos primeiros viajantes europeus com os povos nativos do Brasil. Recebeu a alcunha de Caramuru (palavra tupi que significa lampreia ) pelos Tupinambás. É considerado o fundador do município baiano de Cachoeira.
 
Alcançou a costa na altura do rio Vermelho (atual cidade do Salvador) como náufrago de uma embarcação francesa, entre 1509 e 1510. Seus companheiros foram mortos pelos índios Tupinambás, mas ele conseguiu sobreviver e passou a viver entre os índios, de quem recebeu a alcunha de Caramuru, que significa moréia.
 
Esse apelido faz referência ao fato de Diogo ter sido, supostamente, encontrado pelos indígenas em meio às pedras da praia e às algas, como se fosse uma lampreia.
 
Posteriormente terá recebido a alcunha de filho do trovão ou, segundo outras fontes, homem trovão da morte barulhenta, o que estará na origem da lenda que afirma que Diogo Álvares Correia, teria recebido o apelido ao afugentar indígenas que o queriam devorar, matando uma ave com um tiro de arma de fogo.
 
O náufrago português foi bem acolhido pelos Tupinambás, a ponto de, o chefe deles, Taparica, lhe ter dado uma de suas filhas, Paraguaçu, como esposa. 
 
Ao longo de quatro décadas, Correia manteve contatos com os navios europeus que aportavam ao litoral da Bahia em busca de madeira da "Caesalpina echinata" (pau-brasil) e outros géneros tropicais. As relações comerciais com os franceses da Normandia levaram-no, entre 1526 e 1528, a visitar aquele país, onde a companheira foi batizada em Saint-Malo, passando a chamar-se Catarina Álvares Paraguaçu, em homenagem a Catherine des Granches, esposa de Jacques Cartier, que foi a sua madrinha. Na mesma ocasião, foi batizada outra índia Tupinambá, Perrine, o que fundamenta outra lenda segundo a qual várias índias, por ciúmes, teriam se jogado ao mar para acompanhar Caramuru quando este partia para a França com Paraguaçu.
 
Sob o governo do donatário da capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, recebeu importante sesmaria, tendo procurado exercer uma função mediadora entre os colonos e os indígenas, não conseguindo, todavia, evitar o recontro de Itaparica, onde Pereira Coutinho perdeu a vida.
 
Conhecedor dos costumes nativos, Correia contribuiu para facilitar o contato entre estes e os primeiros missionários e administradores europeus. Em 1548, tendo João III de Portugal formulado o projeto de instituição do governo-geral no Brasil, recomendou ao Caramuru que criasse condições para que a expedição de Tomé de Sousa fosse bem recebida, fato que revela a importância que o antigo náufrago alcançara também na Corte portuguesa.
 
Três dos seus filhos (Gaspar, Gabriel e Jorge) e um dos seus genros (João de Figueiredo) foram armados cavaleiros por Tomé de Sousa pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
 
O seu naufrágio e vida junto aos indígenas foram envoltos em contornos de lenda na obra do padre jesuíta Simão de Vasconcelos, em 1680, na qual se inspirou, um século mais tarde, frei José de Santa Rita Durão para compor o poema épico em dez cantos Caramuru (1781).

BARÃO DE PIRATININGA

JD FACULDADE
 
BIOGRAFIA
 
Antônio Joaquim da Rosa, o Barão de Piratininga (Vila de São Roque, 1821 — 27 de dezembro de 1886), foi um político brasileiro.
 
Após a morte de seu pai, Joaquim Manoel da Rosa (filho do Capitão Manoel Francisco da Rosa, chefe político da Vila de São Roque), Antônio Joaquim da Rosa assumiu a função de chefe político em conjunto com seu irmão, herdando grande fortuna, da qual consta a "Loja Grande", o maior e mais sortido comércio da Vila, ações, dinheiro e muitos imóveis em Pinheirinho, Ibaté e Engenho. 
 
 
Ele acumulou importantes posições na cidade e no país. Na Vila de São Roque foi vereador e presidente da Câmara, sendo reeleito como representante da região por quatro biênios sucessivos. De 1845 a 1848, de 1857 a 1860 e de 1861 a 1864.
 
Nesse ínterim também foi juiz municipal e de órfãos, delegado de polícia e nomeado presidente da Comissão Inspetora das Escolas, onde redigia ofícios e atas, destacando-se ainda mais pelas suas qualidades e conhecimentos eruditos. Em 15 de julho de 1846, Dom Pedro II o nomeia cavalheiro da Ordem de Cristo.
Em 1850, é eleito Deputado da Assembleia Provincial de São Paulo, que equivaleria ao cargo atual de Deputado Estadual. Em 10 de abril de 1854 é nomeado capitão do II Batalhão da Reserva e Guarda Nacional da Província.
 
Filiado ao Partido Conservador é eleito Deputado Geral no Rio de Janeiro em 1864 (1869-1872), o que equivale ao título de Deputado Federal nos dias atuais. Sua devoção à política o manteve por diversas vezes em seu posto de Deputado Geral por São Paulo (1869 a 1877) e Deputado Provincial (1876 a 1877) e no ano seguinte até 1879. Foi Presidente da Assembleia de 1 de fevereiro de 1876 a 6 de fevereiro de 1877.
 
Em ato governamental assinado em 22 de abril de 1864, a Vila de São Roque é elevada à categoria de Cidade de São Roque. Foi condecorado pelo imperador D. Pedro II como comendador da Imperial Ordem da Rosa, quando era 3º vice-presidente da Província de São Paulo, assumindo a presidência interinamente em 1869, na ausência do Barão de Itaúna .
 
Foi agraciado com o título de "Barão de Piratininga" em 13 de novembro de 1872, pleiteando muitas melhorias para a cidade. Uma importante conquista foi a fundação da Santa Casa de Misericórdia de São Roque, em parceria com seu irmão Manoel Inocêncio, financiando-a nos primeiros anos.
 
Foi também um dos principais acionista e incentivador da estrada de ferro Sorocabana, incluindo São Roque no trecho férreo, trazendo novo fôlego ao desenvolvimento da cidade. Cedeu grandes quantias para a construção do Teatro São João e engajou-se na arrecadação e construção do Cemitério municipal, vindo a inaugurá-lo.
 
Terminou seus dias abatido e deprimido em 26 de dezembro de 1886, aos 65 anos de idade, pedindo em seu testamento que lhe gravassem a data da morte em sua lápide e um epitáfio com os dizeres "NINGUÉM". 

GENERAL DALE COUTINHO

JD EMBAIXADOR
 
BIOGRAFIA
 
Vicente de Paulo Dale Coutinho (Lorena, 1910 — Brasília, 24 de maio de 1974) foi um general-de-exército brasileiro, ministro do Exército durante os primeiros meses do Governo Ernesto Geisel. Pertenceu à Força Expedicionaria Brasileira (FEB).
 
Foi promovido a general de exército (4 estrelas) em julho de 1971, durante o governo de Emílio Garrastazu Médici, deixando a chefia do Estado-Maior do então II Exército, em São Paulo (atual Comando Militar do Sudeste), para assumir o comando do IV Exército em Recife (atual Comando Militar do Nordeste), cargo que exerceu até o final do governo Médici.
 
Faleceu no exercício do cargo de ministro do Exército pouco mais de dois meses após assumi-lo, sendo sucedido pelo general Sylvio Frota.