quarta-feira, 9 de outubro de 2013

BRIGADEIRO TOBIAS

 
LOCAL - PRAÇA DO CANHÃO - CENTRO
 
BIOGRAFIA
 
Rafael Tobias de Aguiar (Sorocaba, 4 de outubro de 1795 — litoral do Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1857) foi um político e militar  paulista. Conhecido como "Brigadeiro Tobias de Aguiar", foi um dos chefes da Revolução Liberal de 1842, em São Paulo.
 
Filho de Antônio Francisco de Aguiar e de Gertrudes Eufrosina Aires, nasceu numa família de fazendeiros, e iniciou seus estudos em São Paulo.
 
Entrou na vida pública em 1821, representante da comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa. Um dos líderes liberais da primeira metade do século XIX, elegeu-se conselheiro do governo provincial em 1827 e deputado provincial e geral em numerosas legislaturas, até ser escolhido presidente da Província de São Paulo por duas vezes, de 17 de novembro de 1831 a 11 de maio de 1835 e de 6 de agosto de 1840 a 15 de julho de 1841. Entre seus amigos figurava outro liberal famoso, o Padre Diogo Antônio Feijó, de quem foi colega de escola.
 
Em virtude de sua administração, quando aplicou até mesmo seu salário em escolas, obras públicas e de caridade, recebeu o posto de Brigadeiro Honorário do império.
 
Em 1842, comandou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater a ascensão dos conservadores durante o início do reinado de Dom Pedro II.
 
Em 17 de maio de 1842, é proclamado pelos rebeldes presidente interino em Sorocaba, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre.
 
Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos , ex-amante de Dom Pedro I e com quem já tinha seis filhos. De seu relacionamento anterior com D. Pedro I tinha tido cinco filhos, dos quais duas filhas ainda eram vivas.
 
Foi derrotado pelas forças imperiais e tentou a fuga para o Rio Grande do Sul, para juntar-se ao rebelados da Guerra dos Farrapos. Levou para o Rio Grande do Sul o primeiro cavalo malhado de que se tem notícia e, por essa razão, até hoje esse pelo de equino é ali chamado de Tobiano. Foi preso em Palmeira das Missões e levado para a Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, retornou a São Paulo, onde foi recebido perto da capital por uma grande massa popular.
 
É considerado o patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
 
Faleceu em viagem da cidade de Santos para a capital do Império, a bordo do vapor Piratininga, no dia 7 de outubro de 1857, vítima de uma dolorosa moléstia.

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