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A história da Estônia registra sucessivas lutas pela independência, conquistada em 1918, perdida em 1940 para os soviéticos e plenamente recobrada em 1991.
O primeiro registro sobre os estonianos data do século I da era cristã. No século IX, invasores vikings implantaram a moeda e incentivaram o comércio. Nos séculos XI, XII e XIII, houve incursões dinamarquesas, suecas e russas, sempre repelidas. A partir do século XIII, a Estônia foi cristianizada pelos cavaleiros do Gládio, e depois pelos Cavaleiros Teutônicos.
Em 1561 os suecos derrotaram os russos que haviam capturado parte da Estônia, e também os poloneses e dinamarqueses. Até o século XVII, os suecos defenderam a população rural e reduziram o poder da nobreza alemã.
Com a derrota de Carlos XII da Suécia pelo czar Pedro I, em 1709, os territórios bálticos tornaram-se possessão russa, o que foi ratificado pelo Tratado de Nystad (1721). A nobreza alemã recuperou o poder e a população voltou à situação de dependência, miséria e opressão. Em 1811, o czar Alexandre I decretou a abolição da servidão, embora o direito de propriedade continuasse privilégio dos aristocratas alemães.
Essas reformas, somadas ao crescimento da população urbana, à industrialização e à elevação do nível cultural do povo, despertaram a consciência nacional estoniana. Em 1917, a Estônia constituiu-se em estado autônomo, mas com a revolução russa foi ocupada pelos bolchevistas e depois pelos alemães. Em 24 de fevereiro de 1918, o governo proclamou a independência, consagrada no Tratado de Tartu (1920). Na segunda guerra mundial, a Estônia foi reocupada pelos soviéticos e incorporada à União Soviética. Invadida pelos nazistas, em 1941, voltou a integrar a União Soviética em 1944. Em 1991, com a derrocada do regime soviético, a Estônia obteve a independência.
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